O ciclo é libriano, assim, é de equilíbrio e rupturas de velhos padrões que tanto se vibra na dança dos planetas. Velhos hábitos, padrões, manias, costumes estão cutucando a memória e dizendo, agora não tem mais por onde protelar, é o momento da mudança.
2014 vem se desenhando como o ano das grandes tragédias e das urgências de se colocar no mundo através do seu próprio corpo, ao invés de apenas estar vagando pela terra entre sombras alheias. O bom e velho medo de ficar só, ter que se haver com as próprias coisas, assim, evitando seu espaço, busca-se o apoio no outro.
Longe dizer aqui que ter apoio é ruim, aliás quem o pode ter agradeça, mas nessa dança não cabe ficar bebendo na fonte alheia, nutrindo sua vida do que o outro pode oferecer ou se julga necessário para estar vivo. Desde dezembro de 2013 venho trazendo a necessidade do espaço, dos limites e da individualidade.
Quem conseguiu buscar esses pontos, hoje se encontra um tanto mais leve, ainda com ajustes para fazer, afinal, balança eternamente equilibrada não faz muito sentido, mas ela pode sim, estar com menos desequilíbrio hoje para ponderar. Se em algum ponto, dessa balança foi encontrado o fluxo livre, há menos dor de cabeça e insônia quando se deita..
Eclipse passado e estômagos estragados, muita gente acordou assim hoje, o balanço foi forte e agora resta começar a equilibrar e conseguir de verdade abrir mão de coisas para se manter em dia com sua consciência. Aqui cabe lembrar que não é o outro que precisa mudar, e sim o interno de cada um, não tem mais espaço para apontar o dedo, vá até o espelho maios próximo e busque seus olhos.
Não se prega muletas, mas sim o observar da natureza tocando cada corpo, da terra seca aos planetas no universo, tudo é fluxo e vibração, se hoje está tenso, em algum ponto você se desconectou e agora precisa achar seu caminho de volta. Nesse caminho também não há espaço para que coloque no outro a frustração ou a raiva.
Pode-se sim, pegar todo o engodo que entorna a memória e as sensações internas e fazer um novo enredo de vida. Para isso é preciso abrir mão de verdade do passado, parar de ficar remoendo e andando em círculos, buscando nas migalhas que nem presentes são mais a solução para a carência, mexa-se e entenda que a vida só dá espaço para seguir ao nosso lado o que realmente cabe..
Saúde do corpo e da mente, saúde das relações, equilíbrios internos para refletir no externo, é assim que a Lua cheia busca espaço no ciclo libriano, ela pede presença de corpo físico inteiro, para poder cuidar de todo o resto.
De um espaço definido, de uma individualidade presente e dos limites próprios e alheios respeitados, um bom caminho para isso é não deixar de viver porque talvez algo ou alguém não esteja mais como você esperava, isso pode talvez ser o sinal que alguém nessa relação (íntima ou não) mudou e você ainda segue estagnado na esperança perdida.
A dica aqui talvez seja compreender que tudo aconteceu sob influência de uma Lua cheia de mãos dadas com Urano, se você não se mexer a vida vai mexer por você, provavelmente não de uma forma carinhosa, mas com um belo tsunami dizendo: a água bateu mesmo na sua bunda. aproveite o novo ciclo e se recicle.
dia de Mercúrio – hora de Júpiter – na dança dos planetas.