Depois das jubas, encontros com Júpiter, a Lua agora reina soberana e cheia em Virgo, as engrenagens e as explicações em seus mínimos e às vezes insistentes detalhes forma o tempo, o ritmo e o tom da dança.
Seu ingresso já teve tom solene, quadrada por Saturno e oposta a Netuno, aqueles sonhos de que tudo daria certo conforme seus desejos, teve no dia de ontem, o desenho de que nem tudo será mesmo assim. Netuno tirando o véu do romantismo e Saturno deixando claro o que realmente cabe ou não em seu tempo.
A fina linha que separa velhas e novas conexões se apresentou ontem dando banhos de realidades, em alguns casos de pronto com o desejo e em outros, com a tristeza de não se alcançar – talvez ainda, o que se sonhava.
O bom dia hoje segue na dança com a desmistificação do sonho e a ajuda necessária de Plutão para conseguir ir adiante, fazer as trocas necessárias sem se perder em motivos emotivos. Abrir o espaço necessário para construir novas formas de vibração e contatos, é conseguir parar de esperar ou carregar o desnecessário.
Com o apelo da servidão iluminado pela fase cheia, romper esses fluxos e conseguir ir adiante é deixar de ser a ajuda mundial e se focar na ajuda mais tensa que existe, a própria! Sem espaço para sonhos e desejos mirabolantes, o tom do dia é com todos os dedos fincados na terra.
Sem perder de foco o que já vem sendo trazido há tempos, seguir com boa fluidez é sem dúvida alguma abrir espaço para o novo sem sair imediatamente acumulando pesos. Pesos esses que dançam entre mundos: sentimentais e materiais.
Ser útil agora é conseguir sentar consigo e dar conta da realidade, nada confortável para tanto mundo ilusório de desejos, mas ter em mente que a ponta da faca não tem mais paciência para o toque, ela pode ferir caso a insistência seja maior que a capacidade de ouvir e compreender mudanças.
Antes de seguir para Libra, o momento pede reflexões, sim, sentar com suas engrenagens e ter certeza que nada faltou em ser olhado. É assim que teremos o tom da dança por toda manhã de amanhã.
dia de Júpiter – na dança dos planetas.